O Solar da “Casa de Vila Pouca” – Meinedo, Lousada, (em seis fotos)
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O Solar da “Casa de Vila Pouca” – Meinedo, Lousada, (texto)
Aqui morou, o Professor
Dr. Duarte Leite Pereira da Silva e esposa, Maria Eulália Falcão Leite, casa onde esta nasceu e faleceu, que
havia pertencido aos seus pais. (Imagens acima publicadas).
De início, apresento um antigo foto, que é do Verão de 1962, onde
se vê o aspecto que apresentava então, as traseiras do edifício, em apreciação,
conforme descrições no texto abaixo descrito.
Os cinco fotos posteriores, acima representados, são de
09/09/2007, documentam as duas fachadas exteriores principais, frentes geminadas,
do solar denominado, “Casa de Vila Pouca”,
localizado em Meinedo - Lousada.
Tais fachadas, geometricamente, apresentam a forma de “L” invertido. A fachada
maior tem oito janelas e a fachada
menor tem quatro janelas, com uma porta de serviço, no centro de ambas,
dotada de pátio e de escadaria, que dava acesso ao Terreiro da Tílias.
Nessa escadaria,
actualmente vêm-se, as grades de ferro que a ladeiam, mas antigamente não se
viam, pois estavam revestidas de arbustos de buxo, sempre bem cuidados pelo
jardineiro, que os podava amiúde, de modo que, o topo dos mesmos, apresentava
uma forma arredondada. No primeiro degrau, rente ao solo, em ambas as
extremidades, existia um “limpa solas do calçado”, em chapa, posição vertical
côncava, cravada no degrau.
No piso de baixo:
- Na fachada maior, junto ao solo, mais ou menos ao centro,
vê-se um arbusto… Aí, por detrás deste,
existe uma porta cuja funcionalidade era apenas um acesso cómodo e rápido à adega
(com lagares, prensa e tonéis de grande capacidades) e era por aquela porta que
entravam as uvas directamente para o ralador de uvas, inicialmente manual,
posicionado sobre um dos lagares.
- Na fachada menor, a porta que se vê do lado esquerdo da
escadaria, a nível do rés-do-chão, dava acesso ao sector da “chauffage”, sistema
de aquecimento central, que consumia carvão mineral. Do mesmo modo, do lado direito,
eram as tulhas, onde era armazenado o milho e outros cereais, provenientes das
rendas, pagas pelos caseiros rendeiros.
Esta construção, de data desconhecida, é do século XIX, ou anterior.
Noutros tempos, (Anos 40 e seg.tes, Séc. XX), as paredes, deste
solar, estavam rebocadas e a cor predominante, da sua pintura, era o amarelo.
Daí, também ser conhecida, a Casa de
Vila Pouca, pela Casa Amarela.
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